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Governador do Piauí diz que Brasil perdeu outras oportunidades de compra de vacinas em 2020

Ao Canal Livre, Wellington Dias citou contratos não formalizados com Janssen, Sputnik V e Sinopharm

Da redação

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Além da Pfizer, governador do Piauí diz que Brasil perdeu outras oportunidades de compra de vacinas em 2020
Reprodução/BandNews TV

Wellington Diasgovernador do Piauí e também presidente do Consórcio Nordeste e coordenador do Fórum Nacional dos Governadores, disse que o Brasil fracassa em seu Plano Nacional de Imunização justamente porque perdeu oportunidades de compra de várias vacinas no ano passado, além da Pfizer, imunizante tão citado na CPI da Covid. 

A avaliação foi feita em entrevista ao Canal Livre deste domingo, dia 16. O programa vai ao ar às 20h na BandNews TV e será exibido na Band após o Cine Ação. A apresentação é de Rodolfo Schneider com a participação de Fernando Mitre e Sérgio Amaral.

“O Brasil tem um plano estratégico de vacinação. É o plano de 20 de outubro do ano passado, lançado no Palácio do Planalto, que confirma que o País faria a opção por mais vacinas, e variadas vacinas, para alcançar as metas de vacinação”, relembra o governador. “Este mesmo plano foi dividido em quatro fases, sendo a primeira a do grupo de cerca de 53 milhões de brasileiros, que inclui maiores de 60 anos, indígenas e pessoas com comorbidades. Qual era a lógica, então? O País chegar em abril deste ano com essa primeira fase totalmente vacinada. Fracassamos. E fracassamos porque o Brasil perdeu as oportunidades. O contrato com a Pfizer, a Janssen, a Sputnik, mais contrato com a Sinovac, com a Sinopharm. Tudo isso em agosto, setembro, outubro e até novembro de 2020 ainda era possível.

Segundo Dias, o Fórum Nacional de Governadores acompanhou o status das negociações e cobrava reuniões com o então ministro da Saúde, Pazuello. “O primeiro contato com a Pfizer quem fez foi o governador Camilo, do Ceará, que me ligou e disse que o pessoal [da Pfizer] tinha abertura para um entendimento. Procuramos o ex-ministro e houve uma reunião do Pazuello no Palácio com os governadores, em que ele chegou a colocar que estava em andamento esse contrato de 70 milhões de doses e como seriam a entrega das mesmas”, relembrou Dias. 

Já sobre a carta da Pfizer, também tão citada na última semana durante a CPI da Covid, Dias afirmou não ter tido conhecimento sobre o documento. “Não soube da carta, mas soube do cronograma que permitiria o Brasil ter 18 milhões de doses até junho. Ali, [na reunião com o Planalto] se sustentou um argumento da exigência sobre o risco do pós-vacina e abrimos um canal de negociação. Nós dissemos que se a União não quisesse assumir a responsabilidade pelo acompanhamento, nós aceitávamos dividir as responsabilidades com os municípios, e foi isso que foi costurado para o acordo.”

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