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Alerta: tratamentos precoces contra Covid podem piorar quadro de saúde

Da Redação, com Jornal da Band

Especialistas explicam o risco de medicamentos como a ivermectina
Especialistas explicam o risco de medicamentos como a ivermectina
Reprodução

Além de ineficazes na prevenção e no combate à Covid-19, os chamados tratamentos precoces têm causado efeitos colaterais graves em muitos pacientes. Médicos que estão na linha de frente relatam o comprometimento de órgãos como fígado e coração que nos casos mais graves podem levar até a morte.

OMS, Anvisa, FDA e dezenas de entidades e associações médicas já desmentiram que este tipo de tratamento funcione, mas ainda há muitas pessoas que confiam. “Praticamente todos os pacientes internados aqui usaram medicamentos assim e estão na UTI", disse Thais Leibel, pneumologista. 

Dentre os medicamentos que supostamente previnem a Covid estão a ivermectina, que pode provocar problemas no fígado e em alguns casos até falência hepática, a hidroxicloroquina, que pode dar arritmia cardíaca, e a azitromicina, que pode causar problemas no coração. Isso sem contar o risco do desenvolvimento de bactérias super resistentes

“A gente entende a população leiga tentar usar porque está sendo discutido isso como se fosse um jogo de futebol. Ninguém está se sentindo seguro a ponto de confiar no médico sendo que todo mundo no grupo de Whatsapp está discutindo e falando de experiências pessoais”, lamenta Tassiana Galvão, infectologista.

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Otsuka, reforça o alerta de que experiências pessoais não servem como evidência científica de que estes medicamentos funcionem. “85% das pessoas que têm a infecção ou não têm nada ou têm quadro muitos leves e vão se curar com, sem e apesar da medicação, que as vezes até atrapalha”, afirmou.

Veja a reportagem completa do Jornal da Band:

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