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Alexandre de Moraes determina que PF tome depoimento de Bolsonaro em até 30 dias

Investigação foi aberta depois que ex-ministro Sergio Moro afirmou que presidente agiu para interferir na cúpula da PF

Da redação, com BandNews FM

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quinta-feira (7) que Jair Bolsonaro (sem partido) preste depoimento presencial em até 30 dias no inquérito que apura possível interferência do presidente na cúpula da Polícia Federal. 

A partir de agora, a Polícia Federal precisa marcar a data e local para a tomada de depoimento, em decisão consensual com o presidente.

O depoimento presencial foi pedido por Moraes, que assumiu o caso em 2020 após a aposentadoria de Celso de Mello. Em outubro, o então decano votou para que o presidente fosse pessoalmente depor.

Já a AGU defendia que o depoimento fosse por escrito. Bolsonaro nega a suposta interferência na cúpula da PF e se prontificou a depor presencialmente.

Em manifestação feita na última quarta (6), o advogado-geral da União, Bruno Bianco, informou que Bolsonaro “manifesta (...) seu interesse em prestar depoimento em relação aos fatos objetos deste Inquérito mediante comparecimento pessoal”. Além disso, pediu que seja oferecia a ele “a possibilidade de ser inquirido em local, dia e hora previamente ajustados”.

O inquérito foi aberto em 2020, depois que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, deixou a pasta afirmando que Bolsonaro agiu pessoalmente para interferir na cúpula da PF. Segundo Moro, o presidente buscava alguém na corporação para obter informações a respeito de investigações.

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