O governo negocia a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer para o ano que vem.
Por enquanto, o Ministério da Saúde ainda avalia quais cidades vão receber o primeiro lote da vacina, que chega ao país na semana que vem. As doses precisariam ser armazenadas a uma temperatura de - 60 ºC, o que exige o uso de refrigeradores ultra potentes, presentes apenas em algumas capitais.
Nesta terça-feira (20), a Anvisa autorizou que as vacinas sejam conservadas em -20ºC, o que facilita a logística. Com essa nova possibilidade, o governo negocia a compra de mais 100 milhões de doses da Pfizer, já pensando na vacinação em 2022.
Enquanto isso, governadores pressionam o Ministério da Saúde para aquisição da russa Sputnik V. O consórcio do Nordeste se reuniu nesta terça com o ministro Marcelo Queiroga para tentar acelerar a compra da vacina diretamente pelos Estados.
“Compramos a vacina Sputnik e colocamos à disposição para o Plano Nacional de Imunização, mas para que isso tenha eficácia é necessária a celebração desse convênio", disse Wellington Dias, governador do Piauí.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, deu até o fim do mês para que a Anvisa avalie o pedido de importação da vacina feito pelo Ceará. Se não houver resposta, o estado poderá aplicar as doses - mesmo direito dado ao Maranhão.
A agência autorizou o uso de um coquetel de anticorpos para combater a covid-19. É uma combinação de dois remédios que pode ser aplicada apenas em hospitais, com prescrição médica.