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"Boca a boca" ajudou na prisão de Cupertino, diz delegado

Empresário teria feito contato com amigos antes de ser preso

Da Redação, com Bora Brasil

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves disse nesta terça-feira (17), em entrevista à TV Band, que a prisão de Paulo Cupertino Matias foi possível após contato do empresário com conhecidos. 

“O serviço de investigação do boca a boca, né? A gente sabe que estava batendo muito na região de Santo Amaro e Interlagos, porque ele tem muitos amigos lá. E a gente sabe que uma hora ele ia procurar algum amigo. Então, começamos a monitorar alguns amigos dele. E agora é que vai começar nossa investigação. Vamos incriminar toda essa rede que ajudou ele a fugir”, anunciou o delegado, em entrevista ao Bora São Paulo

Segundo ele, Cupertino procurou por amigos “desmancheiros de carro”. “O pessoal que é do crime, onde ele se infiltrou não gosta de chamar a polícia, de 'caguetar' para a polícia. Então, ele ficou em um ambiente de criminosos, principalmente na fronteira”, contou. 

O acusado passa por audiência de custódia nesta terça-feira (17) para que seja transferido a um Centro de Detenção Provisória. Ele passou a noite no 77º Departamento Policial, em São Paulo. 

Prisão de Paulo Cupertino

No mesmo dia, o empresário foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde fez o exame de corpo de delito, e depois foi para a Divisão de Capturas, no prédio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro da capital paulista.

Antes de ser preso, o suspeito disse ter ficado quatro meses hospedado no Mont Star Hotel, em Interlagos, na Zona Sul. Durante esse tempo, teve diversos esconderijos, no interior do Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai. 

Vídeo: Paulo Cupertino é preso

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