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“Sentimento de injustiça”, diz filho de motorista de app morto por Porsche em SP

A Justiça de São Paulo negou a prisão temporária de Fernando Sastre Filho, que dirigia o carro esportivo

Da redação

Luam Silva e seu pai Ornaldo da Silva
Luam Silva e seu pai Ornaldo da Silva
Reprodução/Redes Sociais

O filho de Ornaldo da Silva, Luam Silva, fez um desabafo nas redes sociais. O pai dele, Ornaldo da Silva, de 52 anos, morreu após seu carro, um Sandero branco, ser atingido na traseira pela Porsche de Fernando Sastre Filho. 

Luam afirmou que o sentimento é de injustiça, por conta de a Justiça de São Paulo ter negado a prisão temporária de Fernando Sastre Filho. 

“Eu fico me perguntando porque o mundo é tão injusto de levar o senhor, eu fico me perguntando como serão as coisas a partir de agora… também me pergunto como vou realizar meu sonho que era um dia o senhor ver a família que eu vou construir no futuro? O sentimento que eu carrego e de profunda tristeza e angústia. Um sentimento de injustiça gigantesco dentro de mim. Eu espero que a justiça seja feita”, escreveu Luam.

O acidente aconteceu na madrugada do último domingo na Avenida Salim Farah Maluf, altura do número 1801. Ornaldo voltava para casa depois de realizar a última corrida naquela madrugada. 

Câmeras de segurança flagraram o momento da batida. Nas imagens é possível ver que o carro de luxo colide na traseira do Sandero com muita violência. Após a colisão, os carros vão para a lateral da pista, chegando a atingir um poste. 

Fernando Sastre Filho fugiu do local do acidente. A mãe do motorista da Porsche disse aos policiais que ele seria encaminhado ao Hospital São Luiz Ibirapuera. 

Os agentes foram até a unidade hospitalar para colher informações e oferecer o teste de etilômetro, mas, quando chegaram e fizeram contato com a recepção, foram informados de que Fernando não deu entrada em qualquer hospital da rede.

Durante a tarde da última segunda-feira (1°), Fernando se apresentou na delegacia, mas foi liberado e saiu pela porta da frente. Ele foi indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

Também são investigados policiais militares, pela Corregedoria da corporação, por liberarem Fernando com a mãe após o acidente. Isso impossibilitou a realização do teste do bafômetro para saber se ele estava alcoolizado.

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