Um empresário teve o celular roubado na região central de São Paulo (SP) e, em cerca de duas horas, perdeu mais de R$ 180 mil. As informações são do Brasil Urgente.
A vítima contou à reportagem que caminhava pela Rua Augusta por volta das 5h quando foi surpreendida por um homem puxando o celular de suas mãos.
O empresário agarrou o aparelho e evitou entregar, mas o assaltante apontou para a cintura, sugerindo que estava armado. Ele cedeu, e o criminoso fugiu correndo.
No dia seguinte, o jovem entrou em contato com os bancos em que possui conta e descobriu que o ladrão havia feito 23 transferências via Pix para 21 contas diferentes. O prejuízo soma R$ 186 mil.
Em conversa com o gerente de uma das agências, a vítima foi informada de que muitas “quadrilhas do Pix” têm conseguido hackear o recurso de reconhecimento facial, um dos mais avançados tecnologicamente, para acessar os aplicativos.
O mesmo aconteceu com a influenciadora e ex-BBB Íris Stefanelli. Ao Brasil Urgente, ela contou que foi assaltada por uma “quadrilha do Pix” também na região central de São Paulo no último final de semana e perdeu cerca de R$ 150 mil.
“Não adianta senha, reconhecimento facial, digital, os criminosos conseguem desbloquear tudo. Eu tinha tudo isso, eles raparam tudo”, lamentou Stefanelli.
Diante da disparada de crimes envolvendo o Pix, o Procon-SP, órgão de defesa do consumidor, entrou em contato com o Banco Central para pedir que a ferramenta de transferência instantânea seja suspensa temporariamente.