Notícias

“Caminho mais provável”, diz interventor sobre “pacote democrático” de Dino

Uma das propostas que Flávio Dino pretende apresentar ao presidente Lula sugere a criação de guarda para defender os poderes da República

Da redação com BandNews FM

Ricardo Cappelli cita "caminho mais próvavel" sobre guarda nacional em Brasília
Ricardo Cappelli cita "caminho mais próvavel" sobre guarda nacional em Brasília
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, disse que a criação de uma guarda nacional para proteger os poderes da República é o caminho “mais provável” no que diz respeito à defesa da democracia na capital federal. A declaração foi dada nesta quarta-feira (18), em entrevista à BandNews FM.

“Este é um debate que está colocado, está sendo feito e que me parece o caminho mais provável. Que o governo federal tenha a capacidade de ter uma guarda direta que proteja os poderes da República e a institucionalidade do país”, disse o interventor.

“Pacote democrático”

O assunto se contextualiza com uma declaração do ministro da Justiça, Flávio Dino, mais cedo, também em entrevista à BandNews FM. Na ocasião, o gestor anunciou que apresentará um “pacote democrático” para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apreciar.

“Nós temos algumas medidas legislativas novas, entre as quais a segurança no Distrito Federal. Isso pode resultar na criação de uma espécie de guarda nacional permanente para proteger os poderes federais que estão no Distrito Federal. É preciso rever a relação entre os poderes locais e a própria polícia do Distrito Federal”, pontuou o ministro de Lula.

Limitar poder do governador

Nesta semana, uma medida diferente, porém em sintonia com a declaração de Dino, foi apresentada pelo senador Alessandro Vieira. Trata-se de uma proposta de emenda constitucional (PEC) que objetiva retirar a gestão da Segurança Pública do governador do DF.

Se isso se viabilizar, ficaria a cargo do presidente da República nomear os comandantes das forças e o secretário. Desde os ataques de 8 de janeiro, o DF segue sob intervenção federal. Devido a isso, a PEC de Vieira não pode tramitar no Congresso.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais