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Caso Henry: psicóloga do menino de 4 anos é ouvida pela polícia

Da Redação, com Jornal da Band e BandNews FM

Nesta segunda-feira (29), a Polícia Civil fez uma nova perícia no apartamento onde Henry Borel, de 4 anos, morreu no último dia 8 de março, no Rio. Também prestou depoimento a psicóloga contratada pela mãe de Henry, Monique Medeiros, para acompanhar o menino depois da separação.

Até agora já foram ouvidas cerca de 15 pessoas, entre elas, a avó materna de Henry. Em depoimento, Rosângela Medeiros disse que preferiu não perguntar à filha sobre detalhes da morte do neto.

Imagens obtidas pelas repórteres do Grupo Bandeirantes de Comunicação Clara Nery e Yasmin Bachour (assista acima) mostram que Henry chegou bem da casa do pai, no dia 7 de março, após passar o fim de semana com Leniel Borel. 

Depois de ir a uma padaria com o filho, a mãe leva a criança no colo até o elevador, onde os dois são recebidos por Dr. Jairinho. O vereador chega a fazer carinho nas costas e no cabelo do menino. Foi a última vez que Henry foi visto com vida, nos registros de câmeras de segurança analisados pela Polícia Civil. 

A mãe e o padrasto alegam ter encontrado a criança desacordada no quarto do apartamento onde moram, durante a madrugada. Eles chegaram a levar Henry para o hospital, mas ele chegou morto na unidade. O laudo do IML apontou várias lesões no corpo do Henry e que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração do fígado. 

A mesma câmera registra o momento em que Jairinho volta para o apartamento, vindo do hospital, no dia seguinte. Àquela altura, Henry já estava morto. Apesar da situação trágica, ele não demonstra qualquer emoção nas imagens captadas. Ele disse aos investigadores que foi trocar o tênis que estava usando por chinelos. 

A investigação apontou que nesse mesmo dia, o vereador trocou mensagens com uma ex-namorada com quem mantinha contato e sequer mencionou a morte de Henry ou mesmo se havia algo diferente. 

A Polícia Civil também analisa, paralelamente, o depoimento da filha de uma ex-namorada de Dr. Jairinho. A adolescente contou que era agredida frequentemente pelo parlamentar, quando o político e a mãe dela namoraram, há oito anos, e que Jairinho chegou a afoga-la na piscina. O vereador nega. 

A perícia feita nos celulares e computadores apreendidos com os pais e o padrasto de Henry deve ficar pronta nos próximos dias. 

A Justiça decretou a quebra do sigilo telefônico dos três, que foram alvo de uma operação na última sexta-feira (27). 

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