Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Nos países que menos consomem notícias de redes sociais, a capacidade do público de identificar fake news é maior, muito maior, do que a dos países que mais se informam - ou se desinformam - pelas ondas da internet.
No Brasil estamos mal. De 21 países pesquisados pela União Europeia, os brasileiros, os nossos internautas, são os que demonstram menor capacidade de verificar a veracidade das informações que encontram. 54% por cento desse público. São os que pegam as fake news e saem repetindo por aí, no conhecido festival de calúnias, xingamentos e mentiras, de um modo geral.
E com um problema que só cresce. Na verdade, um desafio, que só cresce: como regular, responsabilizar os que deveriam responder pelo que fazem. Ou pelo estrago que fazem na nossa sociedade em rede.
Afinal - sem confundir com censura, nada a ver - já passa da hora de sair uma lei abrangente e bem fundamentada sobre esse tema - complexo e delicado. Enquanto as big techs vão vivendo sem ser responsabilizadas pelo que divulgam.