Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O duelo de rejeições que será o centro de ações e atenções do segundo turno- se houver - está aí crescendo e vai aumentar mais nos próximos dias até a hora de votar.
Bolsonaro com a rejeição de 51% na média das pesquisas - 53% no último Datafolha - faz o que qualquer assessor de campanha aconselharia: atacar tentando aumentar a rejeição de Lula - agora na média de 38%.
Quando se trata de ataques, o desafio além da eficiência da ação contra o adversário, é não provocar o efeito contrário, não aumentar a própria rejeição. Bolsonaro precisa, também, reduzir a dele. O eleitor costuma recusar o que considera agressividade excessiva.
Desafio conhecido de tantas campanhas e analistas de pesquisas, o trato com o item rejeição vai tomando o lugar - a 15 dias das eleições - fazendo lembrar o que dizer os analistas franceses: em uma disputa final não é, propriamente, o candidato que ganha, mas o adversário que perde.