Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Às vésperas do início do julgamento das ações penais dos alucinados do 8 de janeiro, as atenções se voltam para as comemorações do Dia da Independência (7 de setembro) com o desfile em Brasília, esperando a participação de 30 mil pessoas, que assistirão também a uma homenagem do presidente da República às Forças Armadas.
Assim, a paisagem vai tomando a forma, cada vez mais visível e completa - embora com alguns recuos entre os avanços - da normalidade democrática, com obviamente alguns pontos a serem ajustados.
E aqui o trabalho do ministro da Defesa tem sido essencial. Dos quartéis chegam sinais de constrangimento - expressão usada no comando da Marinha há alguns dias - com a prisão e envolvimento de militares, tanto nos movimentos golpistas investigados quanto no caso das joias presenteadas a Bolsonaro. E prevalece a posição já expressa pelo comandante do Exército de não admitir desvios de conduta de qualquer membro das Forças Armadas, que - se há culpa comprovada - devem ser punidos dentro da lei.
O espírito deste 7 de Setembro - em um clima que não lembra em nada o dos pesados anos anteriores - é manter longe dessas investigações a imagem das Forças Armadas, que devem também estar separadas da política - como instituições de Estado, de acordo com a Constituição, o que é básico na pacificação política de qualquer país democrático.