Mais do que aclamado e confirmado como candidato, Donald Trump foi de fato ungido pelo Partido Republicano para voltar à Casa Branca em um momento de grande emoção, depois do atentado de sábado.
Ele surge nesta convenção muito mais forte e com uma imagem, que é o pôster mais poderoso da história eleitoral do país, braço erguido, rosto sangrando, e ainda tendo por enfrentar um adversário, Joe Biden, cada dia mais frágil.
O Partido Democrata está com esse problema, como foi discutido com especialistas no Canal Livre desta semana. Thomas Friedman, do New York Times, brilhante jornalista, que não esconde simpatia por Biden, escreveu que, se ele vencer as eleições, milhões de americanos acordarão todas manhãs preocupados com medo de o presidente não conseguir sair da cama para governar. E que, se Trump vencer, esses americanos vão acordar também preocupados, mas com medo de quando o presidente sair da cama para governar.
São análises que mostram - com a tragédia do atentado - o momento dramático da democracia americana.