Se considerarmos que pesquisa eleitoral não faz prognóstico - apenas oferece um quadro do momento, se estiver certa - somando-se o fato de que a eleição está num horizonte longínquo, ainda não visível a olho nu, o que torna totalmente frágil qualquer disposição para previsões de resultados, sobra muito pouco para apostas agora, que são claramente desaconselháveis. A não ser em um ponto, bastante óbvio hoje e que tende a continuar óbvio - avaliando-se o quadro já apresentado de candidatos em São Paulo - com Guilherme Boulos liderando no DataFolha e Ricardo Nunes em segundo lugar, e se não aparecer elemento novo, sem descartar surpresas de campanha, claro, o que mostra a insegurança da previsão.
A previsão é de que teremos na capital paulista uma eleição polarizada, nacionalizada, numa disputa fortemente ideológica. Com o Brasil inteiro de olho.