Esse esquema paralelo da Abin, operando sobre uma lista variadíssima de alvos escolhidos para serem perseguidos e monitorados, produziu munição para vários tipos de possíveis ações, como apontam as investigações da PF, que agora avançam já na fase de estabelecer as conexões entre esse monitoramento ilegal e o uso que grupos, atuando nas redes sociais, ou além delas, faziam das informações que recebiam. E até onde chegavam.
A Policia cita aí o chamado Gabinete do ódio. Vamos acompanhar. Tudo tem que ficar claro.
Agora isso não para mais. E o país acompanha. Com a consciência de que capturar estruturas e recursos do Estado para seguir, monitorar e espionar a vida privada de pessoas é, na forma, um crime que reproduz um clássico comportamento do aparelho dos Estados autoritários e totalitários. Não é menos do que isso.