Mitre: A repercussão da delação de Mauro Cid nas forças armadas

O que apareceu agora da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que teria consultado seus comandantes militares sobre um plano de golpe, e ouvido um "não" da parte deles, com uma única exceção. 

Essa delação repercute nos quartéis e entre os atuais comandantes no mesmo clima que predomina na área desde o início do atual governo. Isto é: as Forças Armadas querem sua imagem longe de qualquer atitude golpista e mantém sua posição - já expressa pelo comandante do Exército, Tomas Paiva - de não admitir desvio de conduta de militar que, seja quem for, deve ser punido. 

As investigações se aprofundam - e não pode ficar dúvida aí, repercutem na CPI, que agora além da intenção de convocar o próprio Bolsonaro, que nega toda essa história, nega tudo, tem um novo alvo: esse Almirante Garnier, que seria aquela exceção, o único comandante de Bolsonaro que teria levado a sério a consulta sobre o golpe.

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