Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que teve um ano de sucesso, principalmente no seu desempenho como negociador no Congresso, acabou não conquistando o direito - que seria muito justo - de garantir seu descanso nas férias.
Pelo menos, é o que se pode deduzir dos insistentes telefonemas, queixas, protestos e outras reações provocadas pela medida provisória (MP), que ele anunciou, contrariando a decisão do Congresso, que havia derrubado o veto presidencial à desoneração da folha de pagamento das empresas.
Haddad pode ter ainda muito trabalho e muita reunião sobre essa MP, prevendo a reoneração das folhas, agora sob tiroteio, quando voltar das férias. A questão está se tornando, cada vez mais pesada, pressões crescendo.
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, pressionado a devolver a MP, vai avaliando o ambiente. Há outras possibilidades, como a de mexer no texto da MP ou derrubá-la simplesmente. Ou surgir aí um projeto de lei a ser negociado.
As férias do ministro Haddad, muito justas, estão garantidas. Mas o descanso ou a tranquilidade - que também seriam merecidos - podem não acompanhar essas férias, considerando a agenda e o peso da agenda que estarão esperando por ele.