Fernando Mitre

Mitre: as posições de parlamentares diante do 'PL do aborto'

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A pressão da sociedade contra o projeto — que trata como homicídio o aborto após 22 semanas de gravidez — cresce no país todo e já vai empurrando essa matéria para a gaveta. Há um entendimento no Congresso — melhor dizendo: um reconhecimento no Congresso — de que esse projeto, se chegar ao plenário, ou quando chegar, alimentará novos e mais intensos protestos. Claro, alguém duvida? 

E isso começa a influir também no comportamento de setores da oposição que já andam dizendo que não têm compromisso com o projeto. Outros, a maioria ali, no entanto, se mantêm fiel sim à posição militante e radical “a favor”, como se mostrou naquela encenação pseudo-teatral no Senado. 

Mas não faltam, também no Congresso, aqueles que dificilmente negociariam o conteúdo do projeto, para não mudar suas posições tradicionais, mas que estão se mantendo distante do assunto. 

É bom mesmo — quanto mais distante dessa ideia insana, melhor. É essa a avaliação, que está se expressando crescentemente na sociedade, deste projeto que, como explica a OAB, é ilegal e inconstitucional. Além de absurdo. 

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