
Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Depois de viver 20 dias como alvo de ataques de setores governistas - que adoram aumentar gastos - encorajados por uma fala meio desengonçada do presidente Lula, tolerante com o déficit, o ministro Haddad resistiu. Ele segurou a bandeira do déficit zero, mesmo sendo visto como enfraquecido e desprestigiado, e agora conseguiu sua vitória. E se fortalece no momento com o governo mantendo o déficit zero na LDO. Pelo menos por enquanto - o que sugere que se possa mexer nisso lá para março. Vamos ver.
Criar gastos em ano eleitoral é tradição no Brasil. Perigo à vista. Mas Haddad e sua equipe - que, no mínimo, ganharam tempo, acreditam que o déficit zero vai sobreviver. Não será fácil.