Mitre: O comando da CPI de 8 de janeiro e os rumos da investigação

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A CPMI dos atos criminosos de janeiro, que o governo não queria e depois apoiou, nasce com muitas dúvidas, é claro. Mas incluindo uma pela atuação do próprio presidente da comissão, Artur Maia, ligado a Arthur Lira, o presidente da Câmara. Ele vai balançar? Para algum lado? Ou vai se manter independente, como ele anuncia? Isso é o mais plausível. 

Os governistas, que tem maioria, vão apostar na busca dos financiadores dos crimes golpistas. Quem está por trás?

A oposição vai tentar a tese de que as ações terroristas foram facilitadas por autoridades do novo governo. Um tanto surrealista, mas tudo deve ser investigado. 

O bate-boca da sessão desta quinta-feira (25) mostra que pode esquentar a coisa por lá - diferentemente do que parecia há poucos dias. Vamos ver. 

A notícia de que, nos EUA, foi condenado a 18 anos um líder de extrema-direita pela invasão do Capitólio mexeu com o ambiente da CPI por aqui.