Mitre: o escudo institucional contra a tentativa golpista

A fase de julgamentos dos acusados pelos atos criminosos do 8 de janeiro começou como se previa: pelo voto contundente do relator condenando o primeiro dos réus, que se aventurou, como toda aquela horda de vândalos, ignorantes certamente e, provavelmente, se sentindo seguros e apoiados - numa ação alucinada produzindo um mar de provas contra eles mesmos. 

E se enquadrando, assim, à frente das câmeras em tantos crimes como Abolição violenta do Estado democrático e organização criminosa armada, entre outros. 

Esse foi o sentido do voto de Alexandre de Moraes, bem diferente da visão de Nunes Marques, que não viu ali atentado à democracia. 

O fato é que as evidências à disposição da acusação deixam em desvantagem os discursos da defesa, como se viu. 

E tudo acompanhado de uma outra evidência, também citada no julgamento: esse desvario do 8 de janeiro e todo o contexto em que se deu, fosse qual fosse o nível de consciência ali, encontraram uma barreira poderosa: a firmeza democrática do Exército brasileiro, imune ao clima golpista criado e, por muito tempo, alimentado no país.

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