Na expectativa do quinto depoimento de Bolsonaro, a Polícia Federal já prepara um novo inquérito para apurar associação criminosa contra a urna eletrônica. 

Isso depois de encontrar a mensagem atribuída ao então presidente mandando aliados divulgar fake news sobre o sistema eleitoral com ataques ao Supremo.

O relatório da PF sobre o episódio foi usado pelo ministro Alexandre de Moraes para manter por mais 60 dias investigações sobre alguns empresários, ligados a Bolsonaro e suspeitos de envolvimento nas ações golpistas. 

É mais um dado - dos últimos dias - considerado importante pela Polícia Federal, ao lado das recentes revelações sobre a omissão dolosa de comandantes da PM, presos há alguns dias. 

E agora tudo isso reforçado pelo depoimento do hacker, comprometendo Bolsonaro - que está com depoimento previsto para o dia 31. 

E num quadro cada vez mais comprometedor. Vamos ver. As atenções se voltam também para a suspeita de envolvimento em ações golpistas do ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, que deve ser chamado - vai ser - a depor na Polícia. 

O hacker - criminoso confesso e condenado por sua obra na internet - havia dito que esteve cinco vezes no ministério e conversou uma vez. Com quem? Com o então ministro da Defesa de Bolsonaro.