Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Estamos entrando na última semana antes da eleição com as pesquisas mostrando, na média (que é o meu critério aqui) que a hipótese de decisão no primeiro turno fica ali na margem de erro dependendo ou podendo depender de um fator essencial: o comparecimento às urnas. É a abstenção - que Lula vem combatendo como um grande adversário.
Pelo perfil do eleitorado, quanto maior a abstenção, maior o prejuízo para Lula que teme uma alienação eleitoral do tamanho da de 2018, quando 20% não votaram.
Um dos dados que mais preocupam o comando petista é o medo, segundo o Datafolha, de 9% dos eleitores de Lula de sair de casa para votar.
Reduzir a abstenção e conquistar voto útil serão os dois objetivos principais de Lula - para não dizer obsessões - até a hora da eleição.