Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Sem ferir a liberdade de expressão - terreno sagrado - não dá para deixar plataformas digitais livres de responsabilidade sobre o que acontece por lá. Por que não a mesma responsabilidade do jornalismo profissional?
O modelo atual da internet não é aceitável e faz tempo - basta ver o papel das redes na preparação e execução dos atos criminosos de 8 de janeiro, os assassinatos ou tentativas de assassinatos de reputações ou as mentiras perigosas na área da saúde, as manifestações racistas - ou ainda as agressões à lei com bandeiras nazistas soltas por aí.
A condição, em que estão as plataformas, tem que ser mesmo, como agora, discutida democraticamente para ser aperfeiçoada. O Marco Civil da Internet já era. Basta ver as plataformas digitais sendo tratadas como empresas de tecnologia e faturando como empresas de publicidade. Este é mais um lado da questão. Mas há vários.
O fundamental é que não se pode ser tolerante com a distorção voluntária e criminosa da informação, a incitação à violência ou ataques aos valores democráticos se protegendo atrás do princípio da liberdade de expressão. Isso é uma perigosa deformação do que a democracia mais preza.