Depois de uma decisão no Congresso em três votações - prorrogando a desoneração da folha de pagamento dessas empresas, ter sido vetada pelo presidente Lula e depois de o Congresso, de volta com sua grande maioria, ter derrubado o veto presidencial -, o ministro Fernando Haddad, que, em outras matérias, negociou tanto e tão bem com os parlamentares, vem agora insistir no assunto já anunciando uma medida provisória.
Nem, ao menos, um projeto de lei? Sem discussão? Contrariou, assim, os empresários e os parlamentares que estão reagindo e vão reagir muito mais contra a insistência do governo, com essa alternativa já mal recebida.
E as reações são fortalecidas por um argumento que é básico: essas empresas de 17 setores são líderes nas contratações no país. Mais de nove milhões de empregos.