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"Depois que o último brasileiro for vacinado eu vou decidir se me vacino ou não", diz Bolsonaro

Presidente prometeu acelerar o ritmo da vacinação no Brasil

Da redação

Bolsonaro promete acelerar o ritmo da vacinação
Bolsonaro promete acelerar o ritmo da vacinação
Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu em sua live da última quinta-feira (1) que não deve se vacinar tão cedo. "Tá uma discussão agora de que eu vou me vacinar, ou não vou me vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho? Eu já contraí o vírus, eu acho que deve acontecer depois que o último brasileiro for vacinado, se tiver sobrando uma vacina, daí eu vou decidir se me vacino ou não. Esse é o exemplo que um chefe tem que dar", afirmou.

Nos EUA, todos os ex-presidentes vivos, exceto Trump, receberam a vacina publicamente para incentivar a população a se imunizar. O atual presidente, Joe Biden, também foi filmado por TVs americanas tomando as duas doses. Outros países, como Israel, seguiram a mesma prática e os chefes de estado têm dado publicidade ao momento em que são vacinados.

Eu já contraí o vírus, eu acho que deve acontecer depois que o último brasileiro for vacinado, se tiver sobrando uma vacina, daí eu vou decidir se eu vacino ou não

Alguns estudos mostraram que as pessoas que já foram infectadas podem voltar a contrair a Covid-19, especialmente após o surgimento das novas variantes do coronavírus.  

Aceleração da vacinação

Bolsonaro trouxe uma boa notícia durante a gravação do vídeo e prometeu a aceleração do ritmo de vacinação. "Pretendemos ao longo dos próximos dias aplicar 1 milhão de doses por dia no Brasil", disse ele.

O presidente ainda justificou a falta de vacinas: "Alguns reclamam 'devia ter comprado o ano passado'. Bem, se você compra e não são aprovadas, como é que fica essa questão? Iriam falar o que da gente? Que nós fizemos um negócio não legal". Entretanto, o Ministério da Saúde fechou acordo de compra de doses da Oxford/AstraZeneca antes da aprovação pela Anvisa.

Mais recentemente, a pasta assinou contrato de aquisição do imunizante Covaxin, que teve pedido de importação negado pela agência. A Bharat Biotech, fabricante da vacina, não conseguiu a Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos, que é um dos passos que devem ser seguidos pelos laboratórios antes de solicitar o uso emergencial ou definitivo de uma vacina no Brasil.

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