A embaixada dos EUA em Beirute enviou um alerta a cidadãos americanos no Libano: "Façam planos para partir o mais rápido possível". Aos que quiserem ficar, aconselhou: "Preparem planos de contingência para situações de emergência".
O alerta é decorrência das escaramuças diárias entre o Hezbollah libanês e Israel, no sul do Líbano, que ameaçam abrir um segundo front da guerra em Gaza e chegar a Beirute.
Economist sobre a guerra
"Onde é que isto vai parar?" - pergunta a revista Economist desta semana. Não há uma resposta possível. Sabe-se como começa uma guerra, e não como acaba.
A reportagem é aberta com a explosão no hospital de Gaza e logo estranha: "Apesar das fortes provas de que as mortes (das vítimas da explosão) foram causadas pelo falha de um foguete palestino carregado de combustível, os países árabes apressaram-se a condenar Israel."
E continua: "Como são frágeis as forças que tentam manter as coisas unidas. Quinze horas após a explosão, o presidente Joe Biden aterrou em Israel, um homem idoso com o peso do mundo sobre os ombros. A diplomacia de Joe Biden é um momento geopolítico. Para além de assinalar o luto e o apoio a Israel, põe em evidência o quanto esta crise é importante para o Médio Oriente e para a América."