O porto para o desembarque de ajuda à Gaza, a ser anunciado esta noite pelo presidente Biden, poderá ficar operacional entre 30 e 60 dias, segundo a previsão feita pelo jornal Washington Post.
O porto, flutuante, será construído a partir de navios e levado até perto da costa de Gaza. Uma ponte temporária o ligará à terra, de onde caminhões levarão alimentos e medicamentos a todo o território.
Biden não quer nenhum soldado americano em Gaza. Os israelenses apoiam o projeto e vão colaborar. Eles já participavam da ideia de transformar o porto de Chipre em porta de entrada para ajuda humanitária em Gaza, junto a outros países, abandonado depois de meses sendo desenvolvido.
Uma das principais unidades militares envolvidas na construção do porto será a 7ª Brigada de Transporte (Expedicionária) do Exército, fora da Base Conjunta Langley-Eustis, Virgínia, perto de Norfolk, de acordo com autoridades do Departamento de Defesa dos EUA, como revelou o Washington Post. Os navios vão requerer escolta para chegar perto da costa de Gaza.
Até que o porto fique pronto, a ajuda humanitária continuará a ser lançada por aviões e a entrar em caminhões por duas portas terrestres.