Forças Armadas vão montar hospital de campanha para auxiliar vítimas no RS

O Ministério da Defesa anunciou nesta quinta-feira (2) que as Forças Armadas vão montar um hospital de campanha, com 40 leitos de enfermaria e dois consultórios, no município de Lajeado, um dos mais afetados pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. 

Segundo a pasta, o transporte dos equipamentos para montar o hospital de campanha do Exército será feito nesta quinta-feira, da base aérea do Rio de Janeiro para o Rio Grande do Sul, por meio de uma aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB). 

A ação ocorre com apoio da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, “no contexto da Operação Taquari II, e evidencia a capacidade de resposta das Forças Armadas em situações de emergência”. 

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana deixaram pelo menos 13 mortos e 21 desaparecidos, segundo boletim divulgado pela Defesa Civil estadual na manhã desta quinta-feira (2). 

Além disso, o órgão estadual orientou para que os moradores da região do Rio Caí deixem as áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outros locais de segurança para permanecer durante o alto nível do rio. A Defesa Civil gaúcha também orientou que quem mora no Vale do Taquari evacue a região. 

Lula diz que não faltarão recursos para o RS

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em discurso no comitê de crise das chuvas no Rio Grande do Sul que não irá permitir que faltem recursos para reconstruir o estado. O anúncio foi feito no comitê de crise do governo federal aliado ao estadual em Santa Maria. 

“O governo federal estará 100% à disposição do governo do Rio Grande do Sul, do povo, para a gente atender com material humano, com trabalho e eficiência, e recurso, para reparar os prejuízos, que no primeiro momento, temos que salvar vidas, no segundo momento, cuidar de fazer uma avaliação dos danos e a partir daí, saber como encontrar dinheiro para reparar esses danos”, afirmou Lula. 

O presidente citou que não faltará ajuda com a saúde, dinheiro, seja para transportes, alimentação ou infraestrutura. “São estradas, pontes, casas, lamentavelmente não podemos prometer recuperar as vidas, mas vamos minimizar o prejuízo de todas as pessoas”, indicou o presidente.