Guerra Israel-Hamas, 62 dias

Por Moises Rabinovici

Guerra Israel-Hamas, 62 dias
Foguetes sendo lançados de Gaza em direção a Israel após fim da trégua
REUTERS/Amir Cohen

- O sargento da reserva Gal Meir Eisenkot, 25, foi um dos mortos nos combates desta quinta-feira ao norte de Gaza. O pai dele, ministro Gadi Eisenkot, ex-chefe do Estado Maior do exército, foi informado da morte do filho enquanto inspecionava as tropas no sul de Gaza. Gal foi levado para um hospital em Israel, gravemente ferido por uma bomba dentro de um túnel no campo de Jabalyia, e não resistiu.

- "Beirute vai virar Gaza", advertiu o primeiro-ministro Netanyahu, depois que um civil de 60 anos morreu acertado por um míssil do Hezbollah: "Se o Hezbollah decidir iniciar uma guerra total, ele transformará sozinho Beirute e o sul do Líbano, não muito longe daqui, em Gaza e Khan Yunis".

- A maior rendição de combatentes do Hamas desde o início da guerra ocorreu nesta quinta-feira. O porta-voz militar israelense não deu número dos rendidos, mas falou em "dezenas".

- O Ministério da Saúde em Gaza aumentou para 17.177 o número de mortos palestinos. Os feridos são 46 mil. Israel anunciou a morte de cinco de seus soldados.

- Os EUA começaram a sobrevoar Gaza com drones em busca dos 138 reféns com o Hamas, entre eles oito americanos.

- Hoje, primeiro dia da festa de Hanuká, religiosos judeus e a polícia israelense entraram em choque durante uma marcha prevista para passar pelo bairro muçulmano de Jerusalém velha e pela mesquita de Al Aqsa, no Monte do Templo. Os manifestantes gritavam "Morte aos terroristas" e pediam "controle judaico total sobre o Monte do Templo". Hanuká comemora a vitória dos macabeus sobre os governos selêucidas da Palestina, em 165 a.C.. A polícia informou que a marcha aprovada não incluia a passagem diante da mesquita de Al Aksa, e anunciou que não vai permitir distorsões.

- A imprensa síria publicou que Israel atacou Damasco e Quneitra, nas colinas do Golan.

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