O Hamas pode aceitar neste sábado a primeira fase do acordo que liberta 33 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos e seis semanas de trégua. É o que vaza de autoridades em Israel e o que publica um jornal saudita.
O diretor da CIA Bill Burns chegou ao Cairo para um último esforço de destravar as negociações. O Hamas havia prometido uma resposta à última proposta egípcio-isralense-estadunidense na segunda-feira passada, e a adiou durante toda semana, até que sexta-feira o Gabinete de Guerra de Israel comunicou que esperaria só uma semana mais.
A pressão sobre o Hamas foi pesada. O Catar insinuou que poderia acabar com o exílio em seu país do líder político Ismail Haniyeh. Os Estados Unidos acusaram o Hamas de ser "o obstáculo" para o acordo, já que Israel tinha atendido quase todas as exigências feitas com "generosidade".
O jornalista israelense Barak Ravid, do site Axios, disse que ouviu de uma alta fonte em Jerusalém que a resposta do Hamas deverá ser "sim, mas", ou seja: aceitará a primeira parte do acordo sem um compromisso de fim de guerra, mas fará novas exigências sobre os reféns a serem libertados, que de 40 passaram para 33, por concessão de Israel.
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