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Joe Biden sanciona lei que pode banir TikTok dos Estados Unidos

Sanção do presidente dos Estados Unidos também inclui um pacote de ajuda financeira para Ucrânia, Taiwan e Israel

Da Redação

TikTok e a bandeira dos Estados Unidos
TikTok e a bandeira dos Estados Unidos
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira (24) a lei que pode banir o TikTok no país caso o proprietário da rede social, a empresa de tecnologia chinesa ByteDance, não encontre um comprador norte-americano no prazo de 270 dias, período que passa a valer a partir da sanção presidencial. 

“O caminho até minha mesa foi difícil. Deveria ter sido mais fácil e chegado mais cedo”, disse Biden após assinar o projeto de lei. “Mas no final fizemos o que a América sempre faz: estamos à altura do momento”, completou. 

A sanção de Biden também inclui ajuda financeira para Ucrânia, Taiwan e Ucrânia. O pacote foi aprovado no Congresso do país nesta terça-feira (23). 

A lei exige que a ByteDance venda a plataforma em nove meses, ou um ano caso Biden estenda o prazo por mais 90 dias. Caso não cumpra o prazo, a rede social poderá ser proibida em todo território estadunidense. 

No entanto, o TikTok, em comunicado divulgado nesta quarta, alega que a legislação é inconstitucional e irá contestá-la na Justiça. “Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado. O fato é que investimentos milhões de dólares para manter os dados dos Estados Unidos seguros e a nossa plataforma livre de influências e manipulações externas”, declarou. 

“Essa proibição devastaria sete milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos. (...) Continuaremos a investir e a inovar para garantir que o TikTok continue a ser um espaço onde os americanos de todas as esferas da vida possam usar com segurança, para compartilhar as suas experiências, encontrar alegria e ser inspirados”, finalizou a nota. 

Para aprovar a lei no Congresso, os parlamentares dos EUA argumentam que a plataforma representa uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos devido à possibilidade de o governo chinês acessar os dados dos usuários. 

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