A inflação na Alemanha atingiu o maior patamar em 30 anos.
É o motor econômico da Europa derrapando para controlar a inflação, que atingiu 4,3% em outubro e deve chegar a 5% até o final do ano.
A última vez que o poder de compra dos alemães estava tão baixo, o país tinha acabado de ser unificado, em 1990.
Os desafios agora são para controlar os estragos causados pela pandemia. Apesar de especialistas já esperarem uma alta nos preços, eles disseram que esse aumento foi maior e mais rápido do que se imaginava.
Está tudo mais caro, principalmente aluguel, vestuário e alimentação. A falta de mão de obra e problemas logísticos têm encarecido o valor dos produtos pro consumidor final. Mas não é só isso.
O preço da energia também disparou esse ano, o gás natural - tão importante pra aquecer os europeus agora que os termômetros começam a cair - já subiu 450% no ano e não há previsão para voltar a baixar.
São vários fatores que contribuem para essa alta: aumento na demanda de muitas empresas com a retomada da economia; uma redução nas reservas de gás na Rússia, grande exportador e uma queda na produção de energia eólica por conta da diminuição dos ventos, fazendo com que muitos países comprassem mais gás natural para compensar.