A violação da privacidade de crianças pela assistente virtual Alexa rendeu multa milionária nos Estados Unidos.
No primeiro acordo, a Amazon concordou em pagar US$ 25 milhões para dar fim às acusações de que violou os direitos de privacidade de crianças com a assistente pessoal Alexa. Isso porque a big tech manteve os arquivos de áudio guardados por mais tempo do que o necessário. E não excluiu as gravações depois do pedido dos pais.
O outro caso envolve a Ring, empresa de campainhas inteligentes adquirida pela Amazon em 2018. Um ex-funcionário admitiu ter assistido vídeos de mais de 80 mulheres, capturados por câmeras de segurança instaladas em quartos e banheiros das casas. A gigante da tecnologia aceitou pagar quase 6 milhões de dólares para acabar com os processos.
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos disse que o valor milionário é uma forma de enviar uma mensagem às big techs: De que a necessidade de coletar dados não é uma desculpa para infringir a lei.
Em um comunicado, a Amazon disse que discorda das conclusões da Comissão nega a violação das leis. Mas que preferiu fechar os acordos para deixar essas questões para trás.
Ações em todo o mundo têm questionado as grandes empresas de tecnologia por políticas que colocam a busca por informações pessoais à frente da privacidade.