Uma decisão acordada entre os próprios senadores da Argentina, que ocorreu sem ter votação ou debate, aumentou seus salários em 170%. Essa sentença gerou polêmica nesta sexta-feira (19) e o presidente do país, Javier Milei, fez postagens criticando os políticos.
Após a publicação do acordo, Milei divulgou em suas redes sociais postagens que colocam os legisladores como “cínicos” e “hipócritas”. Em desaprovação, o ministro da Economia, Luis Caputo, também se manifestou dizendo em sua conta no Twitter: “Que vergonha para os senadores sobre o Senado ontem”.
Os partidos de oposição votaram a favor, enquanto os senadores e aliados do governo não levantaram a mão.
O acordo foi anunciado em meio à acentuada crise econômica que a Argentina está passando, com uma inflação anual de 288% e mais da metade da população em situação de pobreza.
A ação estipula que os 72 membros da Câmara alta irão receber cerca de 4 milhões de pesos (equivalente a R$23,8 mil) líquidos por mês. O salário mínimo local é de 200 mil pesos (cerca de R$11,9 mil).
