Para a imunização deslanchar no Brasil, um problema dentro do governo precisa ser resolvido. A presença de Ernesto Araújo, à frente do Itamaraty, tem sido vista como um obstáculo à importação de vacinas e insumos para a produção de mais doses.
Empresários e economistas reclamam do tratamento nada amistoso que o ministro das Relações Exteriores tem dispensado à China ao longo dos últimos meses. Hoje, 27, um grupo com mais de 300 diplomatas publicou uma carta anônima acusando a política externa atual de causar "graves prejuízos para às relações internacionais e à imagem do Brasil", e pedindo a saída de Araújo do cargo.
Na última quarta, o ministro garantiu ao congresso que nesta semana o país receberia matéria-prima para fabricar trinta e dois milhões de doses de vacina. Pouco mais da metade, o suficiente para 188 milhões de doses, foi entregue.