Sem demora. Como prometido nos encontros com Lula, Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça já marcou a data das sabatinas de Flávio Dino e Paulo Gonet para o dia 13 de dezembro.
Agilidade que não teve com André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021, que esperou quase cinco meses pela avaliação dos senadores.
Para Gonet, o caminho deve ser tranquilo. Nem a oposição se manifestou contra a indicação. Já Flávio Dino enfrenta resistência de uma parcela da casa.
É tradicional que os indicados procurem os senadores antes da votação no plenário. O beija-mão de Flávio Dino já começou. Afinal, ele tem menos de 15 dias para visitar a maioria dos 81 gabinetes. O atual ministro da justiça tem dito que quer falar com todos, até com desafetos, como Sérgio Moro.
O primeiro encontro foi com o relator Weverton Rocha. O governo quer mostrar força e trabalha para que Dino tenha o apoio de pelo menos 50 senadores. Dino e Gonet precisam de maioria simples: 41 votos para serem aprovados.
A lista de cotados para substituir Dino no Ministério da Justiça é longa. Segundo fontes do governo, um dos favoritos de lula é Ricardo Lewandowski, com quem se encontrou durante a viagem à Arábia Saudita. Mas nomes como Simone Tebet e Jorge Messias também estão no páreo.