Jornal da Band

Governo articula e consegue convencer Pacheco a adiar análise de vetos de Lula

Em reunião, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), os ministros Alexandre Padilha (PT) e Rui Costa (PT) e líderes decidem não realizar a sessão sobre vetos

Por Túlio Amâncio

A base do governo ganhou mais tempo para conseguir votos na sessão conjunta do Congresso. Atualmente, a oposição tem maioria para derrubar dois vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que cortou R$ 5,5 bilhões das emendas de comissão e o que liberou as "saidinhas" de presos para visitarem parentes.

Em reunião, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), os ministros Alexandre Padilha (PT) e Rui Costa (PT) e líderes decidem não realizar a sessão de análise de vetos. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), ao contrário, defendia a sessão nesta quarta-feira (24).

Essa necessidade de o Palácio do Planalto jogar para a frente a sessão de vetos vem, principalmente, depois de um revés no Congresso. Senadores negaram o pedido para acelerar a proposta que cria o novo DPVAT, o que traria R$ 15 bilhões para governo ainda no primeiro semestre deste ano.

O projeto do novo DPVAT saiu da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e deve ficar para a próxima semana. Esse dinheiro cobriria, com sobras, o pagamento das emendas de comissão, se o veto realmente for derrubado.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ajuda nas negociações com os setores mais conservadores da Câmara.

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