A Justiça negou nesta segunda-feira (8) o segundo pedido de prisão do motorista do Porsche que matou um motorista de aplicativo em após acidente de carro em São Paulo. No fim de semana, a polícia pediu novamente a prisão preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho pelo acidente do último dia 31 de março.
A Justiça impôs a Fernando medidas cautelares. São elas:
- Não se ausentar da Comarca por mais de 08 dias, ou mudar de endereço sem comunicar previamente nestes autos
- Não se aproximar da vítima sobrevivente, testemunhas e familiares destas, por no mínimo, 500 metros, tampouco estabelecer (ou tentar estabelecer) com elas qualquer espécie de contato, bem como de outras testemunhas a serem eventualmente indicadas pela Autoridade Policial.
- Manter atualizado nestes autos número de WhatsApp e de telefone celular.
- Juntar nestes autos, em até 48 horas contados a partir da intimação de seus Advogados pelo DJe, comprovante de depósito em conta judicial no valor de R$ 500.000,00 (quinhetos mil reais), a título de fiança, montante este proporcional e adequado, tendo em vista sua condição socioeconômica.
- Suspensão da permissão (ou da habilitação, em sendo o caso) para dirigir veículo automotor.
- Depositar junto ao Delegado de Polícia, em até 24 horas, o aparelho de telefone celular que utilizava na ocasião dos fatos.
Os argumentos para o novo pedido eram de que o empresário tem alto poder aquisitivo e, por isso, pode fugir para outro país durante as investigações.
Radar estava desligado na via do acidente
A companhia de engenharia de tráfego de São Paulo confirmou que os radares estão desativados desde o mês de março.
A Polícia Civil aguarda o resultado da perícia do local do acidente que vai determinar a velocidade do Porsche na hora da colisão com o carro do motorista de aplicativo. Ornaldo Viana, de 52 anos, morreu.