O Brasil assumiu, nesta terça-feira (4), o comando rotativo do Mercosul. Durante a cúpula na Argentina, o presidente Lula voltou a criticar as condições da União Europeia para fechar um acordo de livre comércio com o bloco.
Os europeus defendem sanções e tarifas extras para os países do Mercosul que não atenderem exigências ambientais.
"O instrumento adicional apresentado pela União Europeia em março deste ano é inaceitável. Parceiros estratégicos não negociam com base em desconfiança e ameaça de sanções. É imperativo que o Mercosul apresente uma resposta rápida e contundente. Não temos interesse em acordos que nos condenem ao eterno papel de exportadores de matéria primas, minérios e petróleo", disse.
Além de Lula, participaram do encontro em Puerto Iguaçu os presidentes do Uruguai, Paraguai e Argentina.
Os europeus defendem sanções e tarifas extras para os países do Mercosul que não atenderem exigências ambientais.
Depois de assumir a presidência do Mercosul, o presidente Lula deixou Porto Iguaçu, na Argentina, e voltou a Foz do Iguaçu, no Brasil, para anunciar investimentos.
Ele participou da cerimônia de retomada das obras da Universidade da Integração Latino Americana, a Unila. A construção, paralisada desde 2014, será concluída com recursos da usina hidrelétrica de Itaipu - que é administrada por Brasil e Paraguai.