A cultura foi um dos setores mais atingidos no último ano, mas o mercado fonográfico seguiu na contramão e teve crescimento de quase 25% aqui no Brasil. A explicação está nas plataformas digitais.
Os dados mostram que a música seguiu na contramão da cultura em relação aos impactos da pandemia do novo coronavírus. As receitas subiram cerca de 20% no mundo, e 30% por aqui – o terceiro maior mercado internacional, atrás de EUA e China.
Com o aquecimento, surgiram novos serviços. Como as chamadas agregadoras, que trabalham para inserir artistas independentes nesse mundo digital. São empresas pequenas, que orientam na estratégia de divulgação e lucram de acordo com o número de execuções.
“Hoje para a gente conseguir enviar para a maioria das plataformas, eles precisam passar por um processo de aprovação, e a gente ajuda eles nisso”, explica José Morettoni, empresário de produção musical.