As mais recentes pesquisas eleitorais e os levantamentos internos dos partidos já influenciam a corrida ao Planalto.
Sergio Moro, lançado como pré-candidato a presidente pelo Podemos, precisava crescer para viabilizar a campanha. Com o terceiro lugar quase consolidado nas pesquisas, tem dito a apoiadores que não há mais chance de concorrer como vice em outra chapa.
João Doria (PSDB) chegou a conversar com o ex-juiz para para convencê-lo a uma aliança da terceira via, com o governador na cabeça da chapa. Mas Doria segue em quinto lugar. Ciro Gomes aparece em quarto.
Os três pré-candidatos que tentam quebrar a polarização Lula-Bolsonaro têm apresentado propostas pra economia.
Ciro, que foi Ministro da Economia pouco antes do Plano Real, afirmou que enfrentou os juros, cobrou impostos dos mais ricos e garantiu conquistas para os trabalhadores.
Doria defendeu a realização de reformas e respeito ao teto de gastos.
E Moro negou especulações de que seria a favor da volta da CPMF e descartou o aumento de impostos.
Lula aparece como líder isolado nas pesquisas, o que causa, ao mesmo tempo, comemoração e apreensão no comando do PT.
A avaliação é de que, agora, o partido tem mais força para negociar palanques estaduais. Inclusive em São Paulo, onde o PSB quer ser cabeça de chapa na disputa pelo governo, como compensação pela possível filiação de Geraldo Alckmin, que seria o vice do ex-presidente.
Mas o PT admite que a liderança, por outro lado, transforma Lula em alvo preferencial de Bolsonaro, por exemplo.
“Como é que aquele cidadão está conseguindo apoio, apesar de uma vida pregressa imunda? Já loteando os ministérios. Um partido já ofereceu a Caixa Econômica, do Pedro”, declarou o presidente.
Lula respondeu chamando o governo de "irresponsável" diante da alta da inflação e dos combustiveis.