Em Natal, professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Federal protestaram com faixas e carros de som em frente ao hotel que hospedava o ministro da Educação, Camilo Santana. Em Minas Gerais, a maioria dos docentes não compareceu para dar aula.
Isso porque professores de pelo menos 22 universidades federais brasileiras iniciaram, nesta segunda-feira (15), uma greve por tempo indeterminado.
A principal reivindicação é o reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas, com a primeira ainda este ano. O governo propõe aumento apenas a partir de 2025, de 9%, dividido em duas parcelas.
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), 65% dos professores aderiram à paralisação e os campi da universidade já ficaram mais vazios. Mais de 4 mil alunos serão prejudicados com a greve.
O Ministério da Educação informou, em nota, que está atento ao diálogo com as categorias. Desde o mês passado, funcionários técnico-administrativos das universidades também estão em greve.