Redes e plataformas digitais lucram para impulsionar jogos ilegais

Anúncios do famoso "Jogo do Tigrinho" invadiram as redes

Por Cesar Cavalcante

Plataformas digitais controladas pela Meta estão permitindo a livre divulgação do jogo do tigrinho e outros considerados ilegais segundo a Lei de Contravenções Penais. Usuários do Instagram e do WhatsApp relatam que estão sendo seguidos ou recebendo mensagens de perfis que divulgam esses jogos, o que fere ainda o Código do Consumidor.

Anúncios do famoso "Jogo do Tigrinho" invadiram as redes sociais. As plataformas lucram para impulsionar esses jogos, que são ilegais e têm dado prejuízo para muita gente.

A proposta parece tentadora: com poucos cliques, e sem colocar um centavo, o apostador acerta a sequência e acumula prêmios. Para sacar, é preciso um saldo mínimo. A pessoa coloca dinheiro do próprio bolso e começa a perder. Uma influenciadora recebe diariamente propostas para divulgá-lo aos seus quase 70 mil seguidores no Instagram. A influencer diz que são propostas de R$ 10, 20 mil para fazer a divulgação do jogo.

Vitor Morais de Andrade, advogado com experiência em Direito do Consumidor, Direito de Tecnologia e Comunicação Social, fala que as plataformas precisam garantir o bom convívio dos usuários das redes. Só há uma questão, se elas precisam barrar o conteúdo antes de serem postados ou depois que um usuário denunciar. Em nota, a Meta disse que não comentará o assunto.

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