No mundo, estima-se que 5% da população infantil tenha Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). O diagnóstico se tornou mais frequente e o tema se popularizou na internet.
“A primeira vez que o Gabriel apresentou alguma coisa que tem a ver com TDAH ele tinha entre quatro e cinco anos e nos chamaram na escola para falar que ele não contava de um até dez”, informou Eduardo Ferrari, pai de Gabriel. O menino é elétrico e não para. A frequência e a intensidade chamaram a atenção desde cedo.
A internet tem ajudado a falar sobre TDAH e outros transtornos, conhecer a neurodiversidade, saber que ela está à nossa volta, mas o diagnóstico depende de uma equipe especializada e quanto antes acontecer, melhor.
“O tratamento vai variar de acordo com a intensidade e de acordo com os prejuízos que essa criança apresenta. Então, se a intensidade é leve, a gente geralmente recomenda que se faça terapia e não há necessidade de medicar. A partir do momento em que a criança tem um quadro de moderado a grave intensidade, aí tem que associar ao tratamento fármacos”, informa Ênio Roberto, psiquiatra da Infância e Adolescência do IPq - Instituto de Psiquiatria da USP.