O dia foi de conversas e negociações para definir os últimos detalhes do projeto da nova regra de gastos do governo.
Pela primeira vez neste governo, os presidentes do Senado, da Câmara, do Banco Central, o ministro da Fazenda, líderes partidários, e representantes da federação das indústrias de São Paulo, dos bancos, além do setor de mineração, estiveram frente a frente.
Os empresários não deram entrevistas. Mas levaram as últimas demandas do setor sobre o texto da reforma fiscal.
O relator da nova regra fiscal, deputado Cláudio Cajado, vai fazer pequenas mudanças no texto apresentado. Ele vai deixar claro, por exemplo, que os gastos adicionais do governo no ano que vem não vão chegar a R$ 80 bilhões, como apontado pela oposição, e sim, a R$ 12 bilhões.
Os presidentes do Senado e da Câmara trabalham unidos em defesa da proposta. Depois de ser votado e aprovado na Câmara, o projeto do novo marco fiscal vai para o Senado.