Mais de 2 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da guerra

Mais de dois milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da guerra com a Rússia. No décimo terceiro dia da invasão russa, os confrontos continuaram nos arredores de Kiev, na Ucrânia. Um avião russo foi abatido pela artilharia local, próximo da capital do país do leste europeu.

O Kremlin tinha prometido um cessar-fogo nos arredores de Sumy, Irpin e Mariupol para a retirada de civis em corredores humanitários. Mas novamente, o acordo não foi totalmente cumprido. Só nesta terça-feira (8), 21 civis foram mortos em Sumy. Em Zhytomyr, dois reservatórios de petróleo pegaram fogo depois de serem bombardeados.

Em Mariupol, o corredor humanitário voltou a ser alvo de bombardeios, segundo o governo ucraniano. Ônibus que levavam comida e remédios, e retornariam com refugiados, foram alvo de ataques

Mesmo sem um cessar-fogo total, um comboio conseguiu sair de Sumy em segurança. E mais de três mil pessoas deixaram suas casas em Irpin.

A ONU informa que civis continuam sendo alvo de ataques na Ucrânia. De acordo com o órgão 474 pessoas, incluindo 44 crianças, que não participavam do conflito morreram. E a entidade admite que esse número deve ser bem maior.

Após as baixas provocadas pela resistência ucraniana, o exército de Vladimir Putin avançou pouco, mas manteve o cerco em Kiev.

Segundo o Pentágono, todos os 190 mil soldados que foram mandados pelo Kremlin para a guerra já entraram em solo ucraniano.

Nas fronteiras, a movimentação foi grande durante todo o dia. Depois de mais de vinte horas de viagem, 150 órfãos ucranianos chegaram em segurança à Polônia, e agora irão em busca de um novo lar.