Justiça nega pedido de prisão de envolvidos na morte de Genivaldo

Genivaldo morreu durante abordagem que acabou no óbito dentro de uma "câmara de Gás" de uma viatura da PRF

Da Redação

Homem acabou morrendo depois que os agentes da PRF o colocaram em uma espécie de câmara de Reprodução
Homem acabou morrendo depois que os agentes da PRF o colocaram em uma espécie de câmara de
Reprodução

A Justiça Federal de Sergipe negou o pedido de prisão preventiva de William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento. Os três são os policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos, durante abordagem que acabou no óbito dentro de uma "câmara de Gás" de uma viatura.  

O pedido havia sido apresentado pela defesa da família da vítima com alegação de fraude processual, dado que o relato dos envolvidos no Boletim de Ocorrência (B.O) apresenta contradições com os vídeos que circularam sobre o ocorrido.  

Segundo o documento divulgado nesta segunda-feira (13), o requerimento foi negado sobre o argumento de que, inicialmente, apenas o Ministério Público Federal (MPF) ou autoridade policial poderia solicitar a prisão preventiva.  

Genivaldo tinha 38 anos e era esquizofrênico. Ele conduzia uma moto quando foi abordado pelos três integrantes da força de segurança. O homem acabou morrendo depois que os agentes da PRF o colocaram em uma espécie de câmara de gás improvisada dentro no porta-malas da viatura.

Os agentes foram afastados de suas funções após a abertura de investigações pela própria PRF e pela Polícia Federal. A PRF nega que a morte de Genivaldo tenha decorrido da violenta abordagem, mas laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) revela que o homem morreu por asfixia.

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