Líder do governo na Câmara Federal, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) disse que o debate sobre o auxílio emergencial será retomado no Congresso em conversa com Thays Freitas e Agostinho Teixeira, ao vivo, no Jornal Gente da Rádio Bandeirantes.
“Nós estamos retomando o debate do auxílio emergencial. Temos que respeitar o teto de gastos, é uma equação fiscal mais difícil, mas nós vamos encontrar [dinheiro] e atender aqueles brasileiros que mais precisam”, disse o congressista.
Segundo ele, a prorrogação do estado de calamidade, no que diz respeito à economia e a possibilidade de utilizar o “orçamento de guerra” para gastos ilimitados, está fora de cogitação.
Já do ponto de vista legal, segundo ele, ainda é possível, a fim de preservar a contratação de UTIs e outros serviços emergenciais. Durante a entrevista, Ricardo Barros também falou sobre o “enquadro” na Anvisa, para acelerar a aprovação de novas vacinas.
Para o deputado federal, o órgão regulador não deve criar entraves para a chegada de novos imunizantes no país. De acordo com o político, foi ele quem pediu para retirar a necessidades de teste da fase 3 no país para aprovação de uso emergencial.
“Se a Anvisa não fizer por si só normas razoáveis, o Congresso estabelecerá as normas. Eu apresentei um projeto de decreto legislativo para suprimir a exigência de fase 3 no Brasil. Fazer todo teste no Brasil custa US$ 80 milhões, dá para comprar 8 milhões de vacinas”, justificou.
“Se isso foi feito em outro país, a Anvisa vai estudar o que aconteceu em outro país, ver o que aconteceu lá. Se achar que está bom, aprova ou não. A Anvisa no mesmo dia retirou a exigência da fase três”, completou.
Assista ao Jornal da Gente, da Rádio Bandeirantes:
