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Paralisação de motoristas de ônibus da Gatusa afeta passageiros em SP

Operação afetou 14 linhas que atendem a Zona Sul da capital. Segundo a SPTrans, a situação começou a ser normalizada por volta das 6h30; companhia deve registrar boletim de ocorrência

Por Karina Cordeiro

Ônibus da empresa Gatusa, de São Paulo
Ônibus da empresa Gatusa, de São Paulo
Reprodução/Redes Sociais

Uma paralisação de motoristas e cobradores da empresa Gatusa atrasou a saída de ônibus de 14 linhas na madrugada desta quarta-feira (13), na Zona Sul de São Paulo. A situação foi normalizada por volta das 6h30. 

Segundo a SPTrans, a concessionária foi autuada por todas as partidas não realizadas nesta manhã. Em nova, a companhia informou que irá registrar um boletim de ocorrência pela paralisação de serviço essencial.

“A gestora acionou o Paese, junto a outras concessionárias, que atendeu emergencialmente os passageiros, com 46 ônibus. A saída da frota da garagem localizada na Av. Guido Caloi, 1200, foi interrompida às 4h06, afetando o funcionamento de 14 linhas que transportam passageiros da região Sul da cidade”, informou a SPTrans.

Segundo o Sindicato dos Motoristas, condições de trabalho, saúde e segurança dos profissionais do transporte coletivo foram as razões do atraso na saída da frota da concessionária. “É uma das prioridades e não abre mão por se tratar de uma questão muito séria para ser negligenciada”, informou em nota. 

De acordo com informações dos diretores do Sindicato, Antônio Marcos  Evangelista Soares e Diego de Souza Mendes, as reivindicações dos funcionários que representam os trabalhadores da empresa, eram ignoradas pela chefia, gerência e patrão e colocavam em risco as condições de trabalho dos motoristas, cobradores e a população.

Veja quais linhas foram afetadas pela paralisação 

5154/10 Term. Sto. Amaro - Term. Princ. Isabel

5300/10 Term. Sto. Amaro - Term. Pq. D. Pedro II

6200/10 Term. Sto. Amaro - Term. Bandeira

6291/10 Inocoop Campo Limpo - Term. Bandeira

637P/10 Term. Sto. Amaro - Term. Pinheiros

6414/10 Socorro - Term. Bandeira

6422/10 Vl. Cruzeiro - Term. Bandeira

675N/10 Term. Sto. Amaro - Metrô Ana Rosa

709G/10 Term. Guarapiranga - Itaim Bibi

709M/10 Term. Sto. Amaro - Term. Pinheiros

709P/10 Est. Sto. Amaro/Guido Caloi - Term. Pinheiros

7245/10 Term. Sto. Amaro - Hosp. das Clínicas

7245/21 Term. Sto. Amaro - Term. Água Espraiada

7550/10 Term. Sto. Amaro - Metrô Sta. Cecília

Leia a nota completa do Sindmotoristas 

Inspeção de segurança na Viação Gatusa provoca atraso na saída da frota

Condições de trabalho e saúde e segurança dos profissionais de transporte coletivo urbano é uma das prioridades que a nova diretoria do SINDMOTORISTAS, não abre mão, por se tratar de uma questão muito séria para ser negligenciada, por esta razão que ocorreu o atraso na saída da frota de ônibus da Viação Gatusa na manhã de quarta-feira (13).

De acordo com informações dos diretores do Sindicato, Antônio Marcos  Evangelista Soares e Diego de Souza Mendes, as reivindicações dos cipeiros eleitos que representam os trabalhadores e trabalhadoras desta empresa, eram ignoradas pela chefia, gerência e patrão, o que infelizmente, coloca em risco as condições de trabalho dos motoristas, cobradores e a população.

“Apoiamos esta inspeção de segurança para alertar os responsáveis de que esta nova gestão sindical não tolerará irresponsabilidade, descaso e negligencias em uma questão tão séria que é a prevenção de acidentes de trabalho e trânsito, que possam vitimar nossos companheiros e companheiras, e depender da gravidade, a população em geral”, disse Marcão.

Os itens de segurança verificados nos veículos impedidos de sair da garagem e que estavam em péssimas condições que  poderia comprometer a integridade física das pessoas, eram anotados e classificados de acordo a gravidade e condições de uso, pois para os cipeiros  é fundamental que os ônibus funcionem adequadamente para evitar acidentes e prejuízo no transporte.

Os sindicalistas comentaram que o trabalho destes profissionais está diretamente relacionado ao ambiente no qual o mesmo é realizado. “Diferente das pessoas que desempenham suas atividades profissionais em ambientes fechados como salas ou lojas, algumas vezes climatizados e relativamente confortáveis, nós desempenhamos nossas atividades num ambiente público, o trânsito Independente da distância que percorremos, precisamos trabalhar com veículos confortáveis e evitar que pessoas se machuquem ou saiam prejudicadas no trajeto”, afirmaram.

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